Depois da instalação de 2500 contentores gigantes na cidade de Queluz, pessoas com deficiência, debilitadas ou idosas não conseguem abrir os contentores. Apresentamos aqui um modelo de contentores utilizado noutras Câmaras.
Antes da instalação de qualquer contentor, existem Câmaras que reflectem publicamente e com participação sobre todo o processo de recolha de lixo e como potenciá-lo. Aumentam as receitas na reciclagem e diminui o lixo visível na cidade.
Noutras Câmaras são criadas eco-ilhas onde os cidadãos são incentivados a fazer a reciclagem. Em muitas ruas, se houvesse um incentivo à reciclagem e mais “educação urbana”, duas eco-ilhas poderiam ser suficiente devido à maior capacidade deste sistema.
A existência de eco-ilhas para a recolha de lixo permitia que as ruas não fossem dominadas por caixotes de lixo muitas vezes com odores para o exterior e com lixo no chão.
Molok : alternativa aos contentores gigantes da CMS
O sistema Molok permite que qualquer pessoa despeje o lixo: seja anã, idosa, criança ou tenha alguma deficiência motora. O contentor tem uma altura menor do que os existentes pois o lixo fica armazenado debaixo de terra num saco descartável. Só este factor dá um aspecto visual às cidades bastante melhor. A altura subterrânea dos molok ronda um metro e meio sendo a parte superior revestida a madeira (contrariando a cultura de plástico e betão nas cidades).
Exemplo:
menosketiago 12:51 on 21 de August de 2009 Link |
Só tenho um detalhe a acrescentar como designer industrial… os molok’s são feitos de plástico igualzinho ao dos restantes contentores, a madeira é um enfeite que não serve para mais nada além de aumentar o custo de produção e fazer festinhas aos olhos.
Este é um dos escasso casos em que o plástico é o material certo para usar, pois é um material duradouro e resistente, ao vandalismo, à chuva e ao sol. No fim, até pode ser reciclado em novos contentores.
A madeira (ou outro material natural e degradável por consequência) nunca seria um bom material base, pois degrada-se com o sol e a humidade e apresenta um aspecto sujo mais rapidamente, o que não convêm num caixote de lixo, por razões óbvias. Usada como decoração é um desperdício de material e uma atestado de mau gosto, pois aproximamos-nos do ambiente kitch da rendinha em cima do televisor (feio porque é tecnológico e moderno).
A beleza não está nos materiais, mas sim na adequação do design à envolvência urbana e função.
A esse nível os novos contentores da SUMA falham redondamente, não são adequados à função, porque dificultam o uso aos utilizadores mais baixos ou com menos força/capacidades físicas e porque parecem umas naves espaciais, devido a escolhas de design que se basearam não no enquadramento do objecto mas sim numa espécie de “bora lá desenhar umas curvas e umas rectas aqui e ali para parecer mais moderno”. Mais valia os antigos que sempre estavam melhor desenhados e até nem pareciam muito mal no ambiente urbano…
bruno 14:49 on 21 de August de 2009 Link |
Eu concordo com a proposta apresentada. Desse modo ninguém teria dificuldades em pôr os sacos no lixo e como o eco está mesmo ao lado, a reciclagem era incentivada!!
Fátima Campos 13:46 on 24 de August de 2009 Link |
Já não tem conta o número de pedidos feitos por mim à HPEM e ao Sr. Presidente da CMS para a colocação de molok´s em Monte Abraão. Já existem alguns em Rio de Mouro, Algueirão-Mem Martins, Queluz, etc. Como resposta, foi-me dito que em Monte Abraão não era possível colocarem-se molok´s devido à tubagem existente no sub-solo. Não acredito que exista mais tubagem em Monte Abraão que nas restantes Freguesias do concelho de Sintra.
Filipe de Matos 1:41 on 10 de September de 2009 Link |
Existem aspectos negativos a ter em conta no caso dos ocntentores de solo. Primeiramente tem tendência a acumular muito lixo na sua envolvente. Depois costuma resultar na supressão de mais pontos de recolha, o que aumenta a distância para o despejo do lixo. Também é mais dificil a sua manutenção ao nível da higiéne,pelo que causa mais odores