Obras à portuguesa (a instalação da fibra óptica na cidade de Queluz)
Sempre me fez muita confusão a falta de planeamento para certas obras. Os telefones abrem um buraco, na semana seguinte vem o gás com outro buraco. A seguir, no mesmo local, vêm os homens das águas e toca a abrir novo buraco. Etc.
Presentemente, na linha da modernidade do País, há novos buracos que se abrem. Para as instalações das internetes & Cª. Ldª.
Quando tudo parecia acalmar, aparecem novos buracos para instalar a fibra óptica.
Só que desta vez as obras são semelhantes às anteriores, mas sem o mínimo de condições de segurança. O serviço coloca um homem com uma bandeirinha na mão e . . . lá vai.
Massamá está a ser invadida pela fibra óptica e cada empresa tenta fazer tudo, o mais rápido possível. Abre-se um buraco no passeio e atravessam a estrada, indiferentes ao trânsito.
Anteontem, a 10 metros da Rotunda para Massamá Norte (que tem um trânsito infernal), as máquinas e os homens, numa azáfama, misturavam-se com as viaturas.
Na Rotunda era o desenrascar que tenho que chegar ao emprego e por os filhos na Escola.
A 500 metros há uma Esquadra da PSP. Pois, no local das obras não se via um agente da PSP. Não foram avisados? As obras estão a ser feitas à revelia das autoridades?
Sem agentes da PSP para regular o trânsito, as obras continuam. Abre buraco . . . tapa buraco . . . faz buraco na estrada . . tapa depressa para os carros passarem . . .
Assim, a vida, perdão, as obras continuam sem a regulação da PSP para garantir a segurança e a fluidez normal do trânsito.
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