
Maria de Fátima Campos, presidente da Junta de Freguesia de Monte Abraão discorda que haja alunos de Massamá na Escola Secundária Miguel Torga, e na Escola EB 2,3 D. Pedro IV.
Facto é que até à criação das Juntas de Freguesia de Monte Abraão e de Massamá estas escolas tinham a seguinte designação:
Não se sabe se há alunos de Monte Abraão que ficaram de fora destas escolas e quais as razões. Era importante saber casos práticos e se houveram, qual o motivo e em que escola esses alunos foram colocados.
Desde que os alunos permaneçam nas escolas da Cidade de Queluz, a distância entre as mesmas não é muita, e existem transportes. O ruído criado em torno desta questão onde não se conhecem casos práticos leva a coisa nenhuma e a concluir que o Ministério da Educação fez bem em definir Massamá e Monte Abraão como o território educativo para estas escolas. Os pais e alunos, dentro da Cidade de Queluz, devem poder escolher qual a escola que pretendem frequentar e saber quais os critérios de admissão, se for o território, que seja, mas de uma cidade e não de apenas uma freguesia que só tem uma escola. Ora isso não permite a escolha.
Nota: Ambas as escolas, desde que pertencem ao território da Junta de Freguesia de Monte Abraão nunca colocaram palavra Monte Abraão no seu nome, em parte, porque há um grande número de alunos que vem de outras freguesias da Cidade de Queluz.
É por estas discordâncias que no aniversário do décimo ano da Cidade de Queluz não houveram comemorações.
http://correiodacidade.blogspot.com/2007/09/reas-territoriais-das-escolas-originam.html pode ouvir aqui o tal exemplo que queria…
A reportagem é da Rádio Renascença e pode ser ouvida aqui mms://streamingmedia.rr.pt/audios/19038765049a397.mp3
Chama-se Sara, tem uma necessidade de acompanhamento especial proposto por uma psicóloga (não é nenhuma situação física ou deficiência).
A mãe de Sara recebeu um postal em que indica que a Sara não pode frequentar aquela escola por não pertencer ao território.
O jornalista da RR diz que a Sara mora numa praceta “paredes meias” com a escola.
A mãe de Sara não especifica em que escola a Sara foi colocada, uma vez que tem de se inscrever em várias.
1º O Jornalista da RR deveria especificar o que considera “paredes meias.” Não sei em que escola estudou jornalismo, ou se estudou, mas essas expressões são evitáveis em jornalismo.
2º As escolas normalmente dão preferência a alunos que já tenham irmãos na escola.
3º A mãe de Sara cuida de um neto que está naquela escola e que vive com a mesma o que não se adapta à preferência por irmão.
4º Trata-se de uma situação que foi mediatizada muito bem pelo jornalista da RR, no entanto, para não variar, uma reportagem incompleta que apenas tem ruído.
Perguntas:
Onde foi colocada a Sara?
A Sara consegue deslocar-se sozinha como as outras crianças o fazem no trajecto para a escola, a pé ou de transportes públicos?
Que acompanhamento especial é esse aconselhado pela psicóloga? Refere-se ao trajecto para a escola ou à obrigatoriedade de ficar na mesma escola com o sobrinho?
Caso a Sara fosse colocada numa escola fora da Cidade de Queluz, ou se a Sara fosse portadora de deficiência, então a DREL deveria reconsiderar. Mas tais perguntas ao que parece não foram feitas.